BRASILE lambida pela pupila da noite, acordomeus irmãos estão sonâmbulos e caminhamsabem que não há
«FADO DA LISBOA DOENTE» – Maria do Rosário Pedreira
Non solo poesie ma anche un poetico Fado che sarà presto musicato Quem a viu
[AOS QUE VÃO MORRENDO] – Ruy Ventura
morre-se muitoentre paredes alguns de fomeoutros de asfixiacom a sombra pisada(a argamassanão absorve a solidão morre-se muitomesmo
SEJA UM AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA – Margarida Isabel Vale do Gato
Seja um agente de saúde pública ao fim a solidão também se somacomo experiência em
AS NOITES ENTRE DOIS DOMINGOS – João Luís Guimarães
O diário que a avó pedia na tabacaria durante algum tempo ofereceu talheres para coleccionar.
TEMPO,DEIXA-NOS AINDA VIVER …
Tempo que passa Sem a gente querer! Tempo que passa A correr A correr… Tempo
POEMA ÉPICO-PANDÉMICO – Rita Taborda Duarte
Um poeta tem de escrever sem se poupar aos versos em tempos de martírio Um
PARA ANA FILIPA,MINHA FILHA – José do Carmo Francisco
Escreve um poema por diaTrês filhos e quatro netosNo tempo da pandemiaHá sempre novos projectos. Por
PRIMAVERA NEGRA – MANUEL SIMÕES, poeta bilingue
Nesta primavera negra que alastra pelo corpo sensível ao abandono das aves do mundo só
DOMENICHE DI LISBONA – António Carlos Cortez
MEDITAÇÃO SOBRE RUÍNAS (cf. NunoJúdice, 1994/95 e AUDEN, Another Time…) Gente que na avenida vejo